O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, abriu hoje as portas do Palácio de Belém a visitantes e definiu como “fundamental” que os portugueses se sintam próximos do poder político num ambiente social de “unidade”.

“Neste momento, é fundamental que as pessoas se sintam próximas dos símbolos da pátria. A bandeira, o hino, o Presidente, o Palácio de Belém, mas sobretudo se sintam próximas umas das outras. A unidade é mais importante que a divisão dos portugueses”, advogou o chefe de Estado.

Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas três dias após a tomada de posse como Presidente da República, num sábado soalheiro em Lisboa, onde centenas de pessoas visitam o Palácio de Belém, num momento de “proximidade” que o chefe de Estado quer cultivar junto dos cidadãos “periodicamente”.

“Há vários símbolos e o Palácio de Belém é um símbolo de unidade dos portugueses e de proximidade do povo em relação ao poder político”, disse Marcelo, depois de observar as “filas muito grandes” para aceder ao Palácio.

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E concretizou: “O que interessa hoje é abrir o Palácio, permitir que [os cidadãos] visitem o Palácio, sintam verdadeiramente o que é o local onde se exerce o poder e, nesse sentido, fiquem mais próximos do exercício do poder”.

O chefe de Estado, que tomou posse na quarta-feira, chegou cerca das 11h00 ao Palácio de Belém e assistiu ao render solene do esquadrão presidencial da Guarda Nacional Republicana (GNR).

Pelas 12h00, deslocou-se dos jardins do edifício para o interior, recebendo desde então centenas de visitantes que terão hoje a possibilidade de ficar a conhecer algumas das salas do Palácio de Belém.