O Ministério Público francês abriu este domingo um inquérito ao ataque terrorista na Costa do Marfim que matou 14 civis, um dos quais francês, que foi reivindicado pela Al-Qaeda.

No ataque à estância balnear Grand-Bassam, a 40 quilómetros de Abidjan, morreram 22 pessoas, entre elas 14 civis, dois militares e seis atacantes, segundo o balanço oficial divulgado pelo presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara.

O atentado já foi reivindicado pela organização terrorista Al-Qaeda no Magrebe islâmico.

A abertura de um inquérito pela justiça francesa é um procedimento habitual quando existem cidadãos franceses entre as vítimas.

De acordo com o Ministério Público francês, o inquérito foi entregue à Direção-Geral da Segurança Interna (DGSI) e à subdireção Antiterrorista (Sdat).

Por seu turno, o presidente francês, François Hollande, criticou o “ataque cobarde” e indicou que a França instalou um apoio logístico na Costa do Marfim para apanhar os agressores, e abriu células de crise em Paris e em Abidjan.

François Hollande também dirigiu este domingo uma mensagem ao povo turco de “profunda solidariedade”, na sequência dos atentados no centro de Ancara, que provocou 34 mortos e 125 feridos.

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