O Novo Banco já deu início às rescisões por mútuo acordo com as quais pretende reduzir cerca de 500 postos de trabalho, devendo concluir o processo durante esta semana e meia, segundo um comunicado enviado aos trabalhadores.

No documento, a que a Lusa teve acesso, o Conselho de Administração adianta que esta é uma medida “necessária e inadiável para a viabilidade empresarial” do grupo, devendo ser concretizado em Portugal um processo de rescisões amigáveis para “esvaziar ou minimizar o âmbito de um possível despedimento coletivo”.

A administração do Novo Banco lembra que o grupo está obrigado a eliminar mil empregos e reduzir os custos em cerca de 150 milhões até ao final de 2016, no âmbito dos compromissos decorrentes dos auxílios de Estado que recebeu, e destaca a intenção de “desinvestir de negócios e de geografias não estratégicas, recentrando o foco nas atividades principais”.

Dos 1.000 trabalhadores que é necessário despedir, segundo o plano de reestruturação aprovado pela Comissão Europeia, cerca de metade já saíram através de um programa de reformas antecipadas que foi conduzido ao longo dos últimos meses.

No ano passado, o Novo Banco cortou o número de colaboradores em 411 para 7.311 funcionários e reduziu 40 agências para um total de 635, de acordo com os números apresentados pela instituição liderada por Stock da Cunha durante a divulgação das contas de 2015.

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