O escritor Mia Couto terá o seu livro “Confissão da Leoa” traduzido para mandarim, a primeira obra de um autor moçambicano a ser lido nesta língua, indica um comunicado da Fundação Fernando Couto.

Em nota de imprensa enviada à Lusa, a Fundação Fernando Couto, criada em homenagem ao poeta Fernando Couto, pai de Mia Couto, refere que a edição em mandarim será feita pela secção chinesa do grupo editorial mundial Penguin Books, responsável pela publicação de muitos clássicos da literatura universal.

“O romance sai ainda este ano na China, devendo ainda ser publicado, também ao longo de 2016, na Hungria e no Uruguai, onde está igualmente em processo de edição”, diz o comunicado.

Com a edição na China, Hungria e Uruguai, Mia Couto verá os seus livros publicados em 35 países.

Em “A Confissão da Leoa”, editado pela Ndjira em 2012, Mia Couto narra as difíceis condições de vida dos habitantes de uma zona de Cabo Delgado, norte de Moçambique, sujeitos a ataques de leões, que se saldavam em sucessivas mortes.

Prémio Camões 2013, aclamado no país e no estrangeiro, Mia Couto vai publicar ainda este ano um novo romance, o segundo da trilogia “As Areias do Imperador” que iniciou o ano passado com “Mulheres de Cinza”.

A trilogia vai abordar os últimos dias do Império de Gaza, dirigido por Ngungunyane e que ficou conhecido como o segundo maior da África subsaariana, liderado por um africano.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR