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  • E é tudo do estádio do Bonfim. Leia aqui a crónica com as incidências do jogo: “Dr. Jekyll e Mr. Hyde à portista”. Um jogo que, futebolisticamente falando, não teve muito para contar — mas isso também é história que se conte. Até mais!

  • E acabou o jogo no Bonfim!

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  • O que Fábio Pacheco acaba de falhar! Peseiro ficou com o coração na boca. Na área, e conta toda a gente dentro dela, Vasco Costa rematou cruzado para defesa apertada de Casillas. Ou meia-defesa. A verdade é que a bola ficou à frente do espanhol, ninguém a cortou, e Pacheco só tinha que encostar para o empate. Conseguiu — nem ele saberá como — fazer a bola sair por cima da barra.

  • Ui, ui, ui! Que golaço que Herrera ia fazendo. Maxi lançou a bola para o médio mexicano, desde a lateral, Herrera amorteceu-a no peito e rematou, sem que esta caísse no relvado, de trivela. Um remate que procurou o canto superior esquerdo da baliza de Raeder, aquele cantinho onde dorme a coruja. Não a acordou, Herrera. Por pouco.

  • O Vitória está à procura do empate pelo centro, mas Peseiro quer fechar-lhe essa porta. Sai Brahimi e entra Rúben Neves.

  • Já aqui lhe falei do Mohcine Hassan. E não é que ele afinal tem a pinta toda do pai, Hassan Nader? Desmarcou-se, a passe de Arnold, nas costas de Martins Indi, e mal recebeu a bola, chutou-a. Um remate cruzado, forte e rente à relva. Cassilas só teve tempo de defender para canto, com o que estava mais à mão: os pés.

  • Cabecear não é com o Brahimi. Ele é mais dribles. Agora mesmo, Sérgio Oliveira cruzou da direita para o centro da área, Brahimi estava sozinho, mas o melhor que conseguiu, atrapalhadamente, foi “cabecear” a meio com as coisas e a nuca. Raeder agradeceu o jeito. Ou a falta dele.

  • Sim, provavelmente os polacos também não sabem dizer Tiago. Mas não há maneira de eu atinar com este Maciej Makuszewski. O que vale é que Quim Machado o tirou. Entrou Vasco Costa, que também é avançado, para o lugar do Makus… esse.

  • Volta a mexer José Peseiro: entra Suk (que hoje retorna a Setúbal) e sai o desinspirado Vincent Aboubakar.

  • No FC Porto entra Moussa Marega e sai Jesús Corona.

  • Hassan Nader. Lembra-se dele? É marroquino, nasceu em Casablanca, mas a casa dele sempre foi o estádio S. Luís, em Faro. Hassan chegou mesmo a jogar no Benfica e, enquanto ponta-de-lança do Farense, até “molhou a sopa” contra o FC Porto. O filho, Mohcine Hassan, seguiu os passos do pai: é futebolista. E até terrenos que o pai pisava, Mohcine pisa também: é avançado. Até ver, só não tem o faro que Hassan teve em Faro. Agora, desmarcou-se na esquerda, acelerou como se não houvesse amanhã, mas, chegado à área e só com Maxi pela frente, não cruzou nem rematou. Saiu qualquer coisa frouxa e sem direção da sua canhota. A genética às vezes não é tudo. Mas o miúdo também só tem 21 anos e 10 jogos na Primeira Liga — marcou à Académica, em janeiro.

  • Começa por mexer no jogo Quim Machado. E logo em dose dupla: entra Hassan e sai Paulo Tavares; entra Costinha e sai André Claro.

  • Aleluia! Quem resiste nas bancadas (e são dois “gatos pingados”, se tanto) ao dilúvio do Bonfim, acabou de ver o primeiro lance de verdadeiro perigo na 2.ª parte. De mexicano para mexicano, Layún cruzou à esquerda, encontrou Corona no segundo poste, e este despachou Ruca com o pé direito para rematar, em seguida, de canhota. Acertou na baliza, mas pelo lado de fora das redes de Raeder.

  • Notou que ainda não lhe contei aqui um só lance de perigo desde o recomeço do jogo, não notou? Não, não adormeci. Não há é o que contar. Posso falar-lhe do tempo: está a chover copiosamente em Setúbal. E isso deve ter arrefecido os ímpetos ofensivos de Vitória e FC Porto. Que marasmo! Sérgio Oliveira acabou de fazer um remate. Ou quase. Corona assistiu-o no centro do meio-campo, quase à entrada da área do Vitória, e Sérgio rematou na passada. Mas a bola passou dois, três metros por cima da barra. É o que temos. Lamento…

  • Ora aí está o recomeço do jogo!

  • Leia aqui o resumo ao intervalo

    Mais olhos que barriga. É assim o FC Porto de José Peseiro nos últimos jogos. E hoje não foi diferente. Entrou a pressionar alto, nunca deixou o Vitória de Setúbal tomar o gosto à bola, e mostrava-se acutilante a atacar. Mas não marcou. E ainda tentou fazê-lo, uma e outra vez. A melhor, a que aqui importa contar, foi a tentativa de Sérgio Oliveira, logo aos 7′. Depois de assistência de Corona, Sérgio (titular pela segunda vez consecutiva na Primeira Liga) encheu o pé — o remate foi frontal à baliza, a dois passos da área e ligeiramente descaído para a direita — e obrigou Raeder a uma defesa “esvoaçante”. Uma defesa que manteve o nulo no resultado.

    A chuva era cada vez mais intensa. O relvado começava a ficar “ensopado”. E quando assim é, as pernas pesam mais do que pesariam com ele seco, a bola não rola como era suporto rolar, e a qualidade ressente-se. Mas deixemo-nos de esquisitices: já assistimos a jogos bem piores (inclusivamente do FC Porto… de Lopetegui) esta época.

    O Vitória de Setúbal foi começando a fechar os caminhos do FC Porto para a baliza de Raeder. E a descobrir atalhos para a de Cassilas. O primeiro remate do Vitória surgiu aos 17′. O nome de quem o fez é que vai ser um trinta e um de dizer: Maciej Makuszewski. É polaco. E ponta-de-lança. E chega. Quanto ao remate, a defesa do FC Porto aliviou a bola para a entrada da área depois de um cruzamento, Makuszewski amorteceu-a no peito, encheu-se de força (e confiança) no pé direito, e truz! Foi só fogo-de-vista e pouco “fogo” na bota direita do Makusz… esse. O remate foi direitinho às luvas de Casillas.

    A partir daqui, a técnica (que nem era tanta assim, diga-se) deu lugar à força. E como se lutou na “piscina” do Bonfim. Uma vez por outra, lá vinha um ataque. Mas o futebol era sobretudo jogado a meio-campo: ora recuperas tu, ora recupero eu.

    Aos 29′, e citando o saudoso Jorge Perestrelo, foi caso para se fizer: o que é que é isso, ó meu? Ou em “portunhol”: que pasó, hombre? Eu explico a (má) tradução: Herrera cruzou para a área, a bola ia redondinha para Corona, mas Maxi resolveu atacá-la também. Atrapalharam-se os dois, Ruca cortou a trouxe-mouxe, e a bola ainda ficou à mercê do uruguaio. Estava de costas para a baliza, Maxi, mas a dois passos dela. O que fez? Tentou um remate acrobático, de bicicleta. O que conseguiu? Um remate torto, que foi sair pela linha de fundo. Oxalá Maxi tenha aprendido a não ser “lambareiro” e tirar, com isso, o pão da boca aos colegas de equipa. Quanto às acrobacias, é melhor continuar a treiná-las.

    Mas se Corona e Maxi se atrapalharam mutuamente no ataque, a defesa do Vitória de Setúbal não quis ficar atrás e atrapalhou-se também. Foi aos 37′ de jogo. E foi pior a emenda que o soneto. Brahimi desmarcou Aboubakar na área, nas costas de Frederico Venâncio, mas o passe foi longo demais e Venâncio tinha o lance controlado a meias com o guarda-redes Raeder. Sim, tinha. Mas não teve. Atrapalharam-se, nenhum atacou a bola, e esta acabou em Aboubakar. Certo é que ponta-de-lança portista, talvez surpreendido pela oferta, rematou com pouca força (dizer “pouca” é ser-se simpático para o camaronês; foi mais um passe que um remate) e o guarda-redes alemão ainda foi defender para canto.

    O FC Porto chegaria ao intervalo a vencer. E marcou o 1-0 numa altura em que nem vez muito por merecer a vantagem — sim, foi melhor no primeiro quarto de hora, mas depois desacelerou muito. Sérgio Oliveira abriu a contagem mesmo, mesmo a acabar, aos 45′. Maxi combinou com Corona na direita, avançou por ela fora e cruzou para a área. Um cruzamento para trás e não para a molhada. Surgiu lá Brahimi a rematar, mas o argelino o melhor que conseguiu foi acertar… em cheio na tal molhada. Valeu ao FC Porto que a bola resvalou para a entrada da área, onde estava Sérgio Oliveira prontinho a encher o pé. Sem oposição, rematou forte e rasteiro, sem hipótese de defesa para Raeder. Manuel Mota apitou para o fim logo depois.

  • Intervalo no Bonfim!

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  • GOLO! 1-0 para o FC Porto

    É Sérgio Oliveira quem abre a contagem em cima do intervalo. Maxi combinou com Corona na direita, avançou por ela fora e cruzou para a área. Um cruzamento para trás e não para a molhada. Surgiu lá Brahimi a rematar, mas o argelino o melhor que conseguiu foi acertar… na tal molhada. Valeu ao FC Porto que a bola resvalou para a entrada da área, onde estava Sérgio Oliveira prontinho a encher o pé. Sem oposição, rematou forte e rasteiro, sem hipótese de defesa para Raeder.

  • O Brahimi deste ano não é um terço do jogador que foi em 2014/2015. Sem exagero. Agora, desmarcado por Sérgio Oliveira na esquerda (que passe que foi!), fintou William, entrou na área, mas nem rematou (um daqueles seus remates em arco, na direção do poste mais distante), nem cruzou. O que fez? Um “chutinho”, torto, fraco. E para fora, como é bom de ver.

  • Foi pior a emenda que o soneto. Brahimi desmarcou Aboubakar na área, nas costas de Frederico Venâncio, mas o passe foi longo demais e Venâncio tinha o lance controlado a meias com o guarda-redes Raeder. Sim, tinha. Mas não teve. Atrapalharam-se, nenhum atacou a bola, e esta acabou em Aboubakar. Mas o ponta-de-lança portista, talvez surpreendido pela oferta, rematou com pouca força (dizer “pouca” é ser-se simpático para o camaronês; foi mais um passe que um remate) e o guarda-redes alemão ainda foi defender para canto.

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