A polícia belga encontrou detonadores na operação da semana passada, na comuna de Forest, em Bruxelas, onde também estavam armas de guerra e carregadores, segundo a imprensa local.

Estes detonadores deveriam ser utilizados no fabrico de engenhos explosivos estavam escondidos na casa onde se refugiou Salah Abdeslam, acusado de envolvimento nos ataques de novembro em Paris.

A possibilidade de um novo atentado levado a cabo por Salah Abdeslam não foi comentada esta segunda-feira pelo procurador federal da Bélgica, Frederic Van Leeuw, que, porém, notou que terroristas com armas não se preparavam para “fazer um piquenique”.

Na terça-feira passada, numa busca de rotina, quatro agentes belgas e dois franceses dirigiram-se a uma casa em Forest e foram recebidos com tiros. Na casa foram ainda encontrados livros e uma bandeira do grupo extremista Estado Islâmico (EI).

O ministro belga dos Negócios Estrangeiros, Didier Reynders, já tinha colocado a hipótese de estar a ser preparado um novo ataque terrorista.

Detido na sexta-feira, em Bruxelas, Abdeslam foi já formalmente acusado de homicídios terroristas e de participação em atividades organização terrorista.

Os atentados de 13 de novembro em Paris, reivindicados pelo EI mataram 130 pessoas e causaram mais de 300 feridos.

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