A Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar (ESTM), do Instituto Politécnico de Leiria (IPL), lançou em janeiro a Start-Idea, uma incubadora para startups da região que queiram desenvolver projetos ligados às áreas do turismo e da tecnologia do mar. Há duas empresas lideradas por antigos estudantes que já foram incubadas, mas há espaço para mais quatro até ao final de 2016, afirmou ao Observador o subdiretor da ESTM, Sérgio Leandro.

A Start-Idea “vai sobretudo funcionar como incubadora” de projetos, permitindo aos candidatos selecionados terem uma área de trabalho fixa e acesso aos espaços laboratoriais existentes nas instalações da ESTM por tempo indeterminado, explicou Sérgio Leandro. A especificidade nas áreas de turismo, ciência e tecnologia ligados ao mar faz com que a instituição se torne “num espaço único a nível nacional, a formar e a apoiar empreendedores startups nestas áreas”.

Além da cedência do espaço, os empreendedores podem ainda beneficiar, “se necessário”, dos serviços de “um Gabinete de Projeto próprio”, destinado a “apoiar [as] empresas” incubadas. Para já, não está previsto financiamento direto da parte do IPL, mas os empreendedores poderão beneficiar da rede de contactos que a ESTM possui, “ao nível das empresas e investidores nacionais e internacionais”, para angariação de investimento.

“Existirá [ainda] disponibilidade de docentes da ESTM-IPLeiria [para] apoiarem os projetos” incubados, acrescentou o subdiretor da Escola. As empresas devem ser lideradas por estudantes, antigos estudantes ou pessoas individuais ou coletivas do distrito.

As duas empresas já incubadas pela Start-Idea são lideradas por antigos estudantes da ESTM. Uma delas, a I&D Food, liderada por André Horta, está a desenvolver um projeto de “investigação e desenvolvimento nas áreas do agroalimentar, atividades laboratoriais e análises técnicas”. Já a Aquasprosea, liderada por João Chambel, trabalha na área da “aquacultura de organismos marinhos ornamentais”.

Sérgio Leandro explica, em comunicado, que a Start-Idea pretende potenciar “a empregabilidade, o empreendedorismo e a inovação” no distrito. “É um novo espaço que permite o desenvolvimento de projetos profissionais que de outro modo teriam dificuldade em lançar-se no mercado,”, acrescentou.

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