Uma iniciativa europeia pretende que as notas distribuídas nas redes multibanco passem a conter elementos identificativos químicos, uma espécie de ADN identificável nas tintas utilizadas. Portugal acompanhará esta medida com a ajuda do Laboratório de Polícia Científica (LPC), da Polícia Judiciária.

O objetivo da identificação das notas através deste dito ADN é o de “criar um banco de dados europeus que contenha combinações químicas associadas à tintagem de notas de multibanco”, segundo o Jornal de Notícias. Esta medida tornará mais fácil a identificação e captura de grupos internacionais que assaltam os multibancos.

Embora já exista um sistema de identificação se as notas são roubadas, através da tintagem, esta nova medida permitirá identificar de que banco são provenientes as notas, bem como as horas a que as notas foram roubadas, já que a composição da tinta será alterada. A tinta com ADN tornará mais fácil identificar os assaltantes, pois a tinta se impregna na pele, calçado e roupa.

O ADN nas notas e nos assaltantes poderá ser utilizado como prova nos tribunais, conjugado com os dados da investigação criminal, avança o mesmo jornal. Já que o dinheiro não é sempre gasto no país de origem, será possível estabelecer um circuito de dinheiro roubado.

O sistema já foi implementado em França em 2015 e está a ser desenvolvido por sete laboratórios europeus, entre os quais se encontra o LPC da nossa Polícia Judiciária, tal como laboratórios da Alemanha, França e Bélgica.

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