O anúncio, chamemos-lhe assim, foi feito de forma discreta na tarde desta segunda-feira: o Spotify atingiu a barreira dos 30 milhões de subscritores pagos.

O serviço de streaming de música sueco continua a ser o mais popular, com um total de 100 milhões de subscritores. Contas feitas, 70 milhões ouvem música através da versão grátis, uma subscrição que inclui publicidade e outras limitações em relação ao serviço pago (premium), nomeadamente uma menor qualidade de som e a impossibilidade de ser utilizada nos smartphones – esta talvez seja uma das razões que leva com que sejam cada vez mais as pessoas a aderir ao serviço pago, que em Portugal custa 7 euros por mês.

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O domínio do Spotify foi abalado no verão passado com a entrada em jogo do Apple Music, que entrou a matar ao oferecer três meses de subscrição gratuita. A curiosidade (e popularidade) da Apple fez com que milhares de pessoas tivessem cancelado de imediato a subscrição paga do Spotify. A febre entretanto passou e os números continuam a sorrir à empresa sueca, que continua a puxar pelo modelo de negócio que parece estar para ficar.

Entretanto a “guerra” passou dos acordos com as editoras para o lado dos artistas, que tomam partido de um ou de outro serviço. O novo álbum de Kanye West, por exemplo, apenas está disponível no TIDAL.

Alguns rumores sugerem que o Apple Music vai ser reformulado na próxima atualização do sistema operativo (iOS 10). O Pandora e o YouTube preparam-se para entrar na corrida mas nada sugere que o Spotify perca, para já, a liderança.