A Polícia Federal (PF) do Brasil iniciou esta terça-feira a 26.ª fase da Lava Jato, uma operação policial que investiga os casos de corrupção na Petrobras há mais de dois anos.

Batizada de Xepa, a ação mobiliza perto de 380 polícias federais desde o início da manhã, que estão a investigar a estrutura interna da Odebrecht, uma das principais construtoras do país, envolvida no esquema de pagamento de subornos que operava dentro da Petrobras.

Desdobramento de uma fase anterior apelidada de “acarajé”, a ação foi autorizada após a análise do material apreendido em que se descobriu indícios de que a Odebrecht mantinha um esquema de contabilidade paralela para pagar subornos.

Segundo nota da Polícia Federal, existem fortes indícios de que a empresa “utilizou operadores financeiros ligados ao mercado paralelo de câmbio para a disponibilização de tais recursos”.

As sedes da construtora Odebrecht na Bahia, no Distrito Federal e em São Paulo estão a ser alvos de buscas desde o início da manhã.

Ao todo, os agentes estão a cumprir 110 ordens judiciais no Distrito Federal e nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia, Piauí, Santa Catarina e Pernambuco.

Destas ordens judiciais, 67 são mandados de busca e apreensão, 28 de condução coercitiva, 11 de prisão temporária e 4 de prisão preventiva.

Os presos serão levados para Curitiba, onde fica a equipa de investigação da operação Lava Jato. Foram detidos sob as acusações de praticar crimes de branqueamento de capitais, corrupção e evasão de divisas.

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