As autoridades de saúde da Coreia do Sul confirmaram esta terça-feira a deteção do primeiro caso de zika no país, desde o surto epidémico no continente americano.

Trata-se de um homem de 43 anos que tinha viajado para o Brasil entre meados de fevereiro e início de março, informaram os Centros para o Controlo e Prevenção da Doença de Seul, em comunicado.

O infetado sul-coreano foi submetido a quarentena e recebe agora tratamento no hospital de Gwangju, cidade no sudoeste do país, a 330 quilómetros de Seul.

As autoridades sul-coreanas estão a investigar os movimentos do paciente desde que regressou à Coreia do Sul no passado dia 11 de março, de modo a assegurar que não contagiou outras pessoas.

O primeiro caso de zika na Coreia do Sul gerou preocupação, já que, no ano passado, o Síndrome Respiratório do Médio Oriente, o novo coronavírus, causou a morte de 38 pessoas e levou a quebras no turismo e no consumo do país.

Esta terça-feira, em Genebra, a diretora-geral da Organização Mundial de Saúde, Margaret Chan, vai revelar os últimos dados da epidemia na América Latina, os desenvolvimentos científicos e os melhores métodos para combater o mosquito que transmite o vírus.

Até a data, 31 países da América Latina detetaram a transmissão local do vírus, sendo o Brasil o país mais afetado. O Brasil é também, por agora, o único país a detetar uma multiplicação por dez dos casos de microcefalia em recém-nascidos, uma causa-efeito que ainda não foi cientificamente provada.

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