O presidente do Novo Banco, Eduardo Stock da Cunha, é ouvido hoje pelos deputados da Comissão parlamentar de Trabalho e Segurança Social sobre o plano de reestruturação da instituição que dirige e que implica a rescisão com 500 trabalhadores.

O plano de reestruturação do Novo Banco foi acordado com a Comissão Europeia e prevê a redução em 150 milhões de euros dos custos operacionais e o corte do quadro de pessoal em 1.000 efetivos em 2016.

No entanto, cerca de metade deste número já foi concretizado através de um programa de reformas antecipadas que foi conduzido ao longo dos últimos meses, pelo que faltam sair cerca de 500 colaboradores.

O Novo Banco fechou 2015 com 7.311 funcionários e 635 agências.

Em Portugal, onde se localiza a maior parte da atividade da instituição, o número de trabalhadores baixou para 6.571, menos 261 do que em 2014, e foram encerradas 35 agências para 596.

A audição de Stock da Cunha no parlamento tinha sido aprovada já no início de março por todos os grupos parlamentares, tendo entretanto os deputados manifestado a sua insatisfação com a falta de resposta de Stock da Cunha, líder do Novo Banco, à chamada.

A audição de hoje acontece pelas 16h00 (hora de Lisboa), na Assembleia da República.

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