Salah Abdeslam, suspeito de organizar os atentados de Paris, em novembro, e o único sobrevivente do grupo de atacantes, recusou voluntariamente fazer-se explodir, afirmou, na noite de sexta-feira, o seu irmão, ao canal televisivo belga BFMTV.

Mohamed Abdeslam disse que o seu irmão “optou voluntariamente por não se fazer explodir” com os outros extremistas do Estado Islâmico que mataram 130 pessoas nos atentados na capital francesa.

“Se eu quisesse, teria havido mais vítimas”, disse Salah Abdeslam ao seu irmão.

“Felizmente, não segui adiante”, terá acrescentado Salah Abdeslam que se reuniu com o irmão, durante cerca de uma hora, na prisão de segurança máxima de Bruges, no noroeste da Bélgica.

As autoridades judiciais belgas aprovaram na quinta-feira a extradição para França de Salah Abdeslam que, segundo o seu advogado, está pronto para colaborar com as autoridades francesas.

Salah Abdeslam, um francês de origem marroquina nascido em Bruxelas há 26 anos, foi capturado em 18 de março no bairro de Molenbeek, em Bruxelas.

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