“Para quem dizia que ele estava amargo, tivemos um Pedro Passos Coelho impositivo [no seu primeiro discurso ao congresso]”, disse ao Observador António Leitão Amaro, vice-presidente da bancada parlamentar do PSD e uma das caras mais visíveis do partido nos últimos meses. E, num recado aos críticos que acusam a atual liderança social-democrata de estar presa ao passado, assegurou: “Nós, no PSD, estamos numa de futuro”.

[Veja aqui o vídeo da conversa com António Leitão Amaro]

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Leitão Amaro alinha com as prioridades enumeradas por Pedro Passos Coelho no seu discurso. Por exemplo, o combate às desigualdades, que deve começar no ensino, com um “maior grau de exigência da escola pública”, para ajudar os mais pobres. Tudo para ultrapassar um problema antigo: “Nós em Portugal habituámo-nos a aceitar as desigualdades como um dado”.

Sobre a relação amigável entre Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa, o antigo secretário de Estado do governo PSD-CDS disse “perceber” a estratégia de Belém, mas afastou outras interpretações: “Não acho que o Presidente esteja a dar uma ajuda à ‘geringonça’”. Além disso, disse perceber a tentativa de desdramatização da política que está a ser feita de Belém: “Isto é um país, não é um jogo de futebol, não somos claques”.

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