O grupo Estado Islâmico (EI) executou 15 dos seus “agentes de segurança”, na sequência da morte de um importante líder desta organização, na quarta-feira, durante um bombardeamento na Síria, informou este domingo o Observatório sírio para os Direitos Humanos.

Em comunicado, esta Organização Não Governamental (ONG) indica que estes 15 elementos faziam parte dos 35 “agentes” do EI, que foram presos após o bombardeamento, supostamente lançado pela coligação internacional liderada pelos Estados Unidos da América, e que matou o comandante militar do grupo ‘jihadista’ Abu al Hiya al Tunisi.

O diretor do Observatório sírio para os Direitos Humanos, Rami Abdulrahman, disse à agência espanhola EFE que a execução dos 15 homens ocorreu no sábado, após o EI os ter acusado de “espionagem a favor do estrangeiro”.

Na noite de 30 de março, um avião não tripulado bombardeou um veículo em que seguia Al Tunisi, nos arredores da cidade de Al Raga, principal bastião do autoproclamado EI em território sírio.

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Al Tunisi tinha sido enviado desde o Iraque para a Síria pelo líder do EI, Abu Bakr al- Baghdadi, para supervisionar as operações militares da organização na província de Alepo, no noroeste do país.

Al Tunisi foi morto durante o ataque, juntamente com outro homem, que não se sabe se era o condutor do veículo ou outro líder ‘jihadista’.

Nas últimas semanas, vários líderes da EI morreram em bombardeamentos.