O ministro do Ensino Superior, Manuel Heitor, defendeu que a internacionalização do setor deve passar por agendas partilhadas de conhecimento em áreas estratégicas e laboratórios conjuntos entre instituições.

“Hoje, a internacionalização das universidades não pode ser uma mera troca de serviços académicos”, disse o ministro que tutela também a Ciência e a Tecnologia, ao intervir numa conferência na Universidade Nova de Lisboa.

O ministro expressou o desejo de ver as universidades desenvolverem uma agenda comum transatlântica, sublinhando que a responsabilidade das instituições portuguesas deve ser a produção de estratégias que se diferenciem.

Manuel Heitor falava na conferência “Um Ensino Superior com vocação internacional”.

Segundo dados que apresentou, há cinco milhões de estudantes em circulação internacional.

Cerca de 60 por cento dos estrangeiros a estudar em Portugal vem de países de expressão portuguesa. Um terço são brasileiros.

António Rendas, reitor da Universidade Nova de Lisboa e ex-presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), afirmou que a ciência portuguesa é internacional, mas o ensino superior não, considerando que o estatuto do estudante internacional não está devidamente aproveitado.

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