O ministro dos Petróleos de Angola, José Botelho de Vasconcelos, é um dos políticos que figuram na lista comprometedora de personalidades divulgada no domingo, na sequência de uma fuga de informação envolvendo a empresa de advogados panamiana Mossack Fonseca.

A par de Botelho de Vasconcelhos, aparece também na lista o empresário português Idalécio de Castro Rodrigues de Oliveira, que está a ser investigado no âmbito da operação Lava Jato, sobre um esquema de corrupção que envolve várias empresas, incluindo a petrolífera estatal brasileira Petrobras.

O ministro angolano e o empresário português surgem na lista associados aos únicos países lusófonos mencionados, neste caso Angola, Portugal e Brasil.

Pelo Brasil, aparece também na lista ‘negra’, além de Idalécio de Oliveira, o político e empresário João Lyra.

A lista de nomes, que inclui 140 políticos, nomeadamente 12 líderes mundiais, foi divulgada no domingo pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação.

Mais de 214 mil entidades “offshore”, em 21 paraísos fiscais, aparecem, em 11,5 milhões de documentos da sociedade de advogados, ligadas a mais de 200 países e territórios, refere a organização na sua página na internet.

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