A polícia inaugurou esta segunda-feira um novo Centro de Comando e Controlo em Lisboa e recebeu 13 viaturas e seis motos, tendo a ministra da Administração Interna manifestado a intenção de, “paulatinamente”, renovar a frota automóvel da PSP.

“Estes meios adicionais visam renovar a frota automóvel da PSP, e [representam] um esforço que tem de ser contínuo ao longo dos próximos tempos. Temos de paulatinamente ir renovando a frota automóvel da PSP”, sublinhou a ministra Constança Urbano de Sousa aos jornalistas, na sede do Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis), em Moscavide, concelho de Loures.

Minutos antes, a ministra presidiu à inauguração oficial do novo Centro de Comando e Controlo do Cometlis — que já está em funcionamento há mais de uma semana -, e assistiu a um simulacro através de imagens captadas diretamente do terreno, que visou testar o centro operacional, o qual permitirá uma gestão mais eficiente dos meios que estão na rua.

“Este centro operacional é um passo em frente para uma melhor gestão e controlo de todas as operações da PSP. Penso que é um caminho que a PSP, mas também a GNR, que também tem centros similares, [têm de seguir] no sentido de uma maior eficácia e de uma melhor gestão dos recursos que estão disponíveis no terreno”, destacou a governante.

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O cenário para o simulacro, que decorreu nas instalações da Unidade Especial da Polícia, em Belas, Sintra, foi o de dois alunos armados e descontentes com as notas, que tomaram de assalto a Faculdade de Belas Artes, matando quem encontrassem pela frente, tendo ainda feito alguns estudantes reféns.

A partir do Centro de Comando e Controlo – situado a cerca de 20 quilómetros da ocorrência -, o Cometlis geriu a situação, com recurso a imagens transmitidas em direto pelas câmaras que os polícias transportam nos capacetes, e de imagens de câmaras instaladas num ‘drone’.

Segundo a polícia, o Centro de Comando e Controlo permite uma tomada de decisão rápida.

“Atualmente, o nosso operador e o nosso supervisor ao Centro de Comando e Controlo conseguem, em tempo real, perceber onde é que estão os meios, quais são os meios mais próximos do local e acioná-los com uma maior eficácia e eficiência para a ocorrência”, explicou o subcomissário Teixeira.

Segundo este oficial do Cometlis, este centro operacional dispõe ainda de várias valências que ajudam a polícia a fazer face às mais variadas situações operacionais.

“Temos uma georreferenciação dos meios, temos a possibilidade de interligar com outros modos de comunicação, como a questão das câmaras [de videovigilância instaladas, por exemplo, no Bairro Alto]. No fundo, garantimos que conseguimos uma gestão eficaz e eficiente dos meios que estão no terreno”, sustentou o oficial da polícia.