O Panamá está no epicentro do mais recente escândalo de fuga de informação sobre um esquema de offshores à escala mundial, onde estão envolvidos vários nomes sonantes de diversos ramos da sociedade. Este país é um paraíso fiscal porque facilita a entrada de capitais estrangeiros que não estão sujeitos às mesmas tributações que o país de origem. Mas há mais vantagens: é muito difícil descobrir os proprietários desses capitais, é extremamente fácil abrir novas empresas, os impostos são nulos ou perto disso e o sigilo bancário é muito apertado.

Salvo algumas exceções, os paraísos fiscais podem não colaborar com as entidades internacionais para combater a lavagem de dinheiro. Nesses paraísos fiscais não cooperantes, as autoridades encobrem estes esquemas. Há pelo menos quatro offshores europeias nessas condições: Andorra; Mónaco; Liechenstein e a Ilha de Guernsey, no canal da Mancha. O Panamá também é um desses países.

Ora, o Panamá é apenas um dos muitos paraísos fiscais que existem um pouco por todo o mundo. A oferta é muita e variada, cada nação com as suas vantagens. Na fotogaleria vai encontrar a lista mais atualizada de offshores lançada pela PwC. Na legenda estão os motivos que fazem daquele país um paraíso fiscal, onde se retira vantagem da evasão tributária. Estima-se (de acordo com o relatório da Tax Justice Network lançado no final do ano passado) que existam entre 21 e 31 biliões de dólares de capital privado em paraísos fiscais.

Além de offshores, há países, ou regiões, com regimes fiscais especiais, como é o caso de Malta ou da Madeira, por exemplo.

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