Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa vão entregar ao representante do Governo na inauguração da futura estação da Reboleira, na Amadora, um documento com as suas preocupações e promessas do executivo que não foram cumpridas.

De acordo com Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans), o Conselho de Administração da Transportes de Lisboa apresentou na terça-feira uma proposta de Acordo de Empresa para o Metropolitano aos representantes dos trabalhadores, que hoje se reuniram em plenário.

“Ainda sem análise desta proposta, há desde logo uma coisa que nos distancia, que é o facto de não terem retirado a denúncia da convenção coletiva de trabalho, um compromisso que foi assumido inclusive pelo secretário de Estado do Ambiente no fim do ano passado. Nós entendemos que, para que possa haver uma negociação credível e séria, deve ser levado à prática”, assinalou a sindicalista.

No plenário, os trabalhadores decidiram “fazer uma ação simbólica na inauguração da estação de Metro da Reboleira [na Amadora], entregando ao representante do Governo um documento em que irão refletidas estas preocupações” e em que assinalarão “as promessas que foram feitas e que não estão a ser cumpridas”.

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Além da retirada da denúncia da contratação coletiva, os trabalhadores estão preocupados com a falta de contratação de novos trabalhadores para o Metropolitano.

A inauguração da nova estação do Metropolitano na Reboleira, com ligação à linha ferroviária de Sintra, deverá ocorrer “no início do segundo trimestre deste ano”, de acordo com a Transportes de Lisboa.

A Lusa contactou a Transportes de Lisboa para obter um comentário acerca das propostas contidas no novo Acordo de Empresa, mas até ao momento não obteve resposta.