O valor é inferido de um estudo citado pela agência Efe e elaborado pelo Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO), a partir de uma sondagem sobre a conduta juvenil em relação aos conteúdos de propriedade intelectual. Os jovens reconhecem que efetuam esta prática para obter conteúdos gratuitos ou porque lhes fica mais barato do que aceder a fontes legais.

Seis em cada dez inquiridos diz que deixaria de recorrer a estes canais ilegais se o preço fosse mais acessível. Um terço dos inquiridos diz que o acesso a conteúdos ilegais é mais fácil e mais rápido do que o de fontes legais.

Em relação às compras na Internet, apenas 12% dos jovens diz ter adquirido produtos falsificados no último ano, sobretudo peças de roupa, acessórios ou calçado por serem mais baratos.

A maioria assegura não comprar produtos falsificados na Internet porque não confia nos ‘sites’ que vendem artigos falsificados e, em menor medida, por temer que os seus dados pessoais sejam utilizados indevidamente.

O diretor executivo do EUIPO, o português António Campinos, disse que este estudo “ajuda a entender os jovens nativos digitais, a saber como se comportam na Internet e a determinar o tamanho do desafio para mudar as suas atitudes”.

O relatório vai ser apresentado hoje e deriva de um estudo realizado em 2013 intitulado ‘Os cidadãos europeus e a propriedade intelectual: perceção, consciencialização e conduta’.

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