Esta sexta-feira, a SpaceX conseguiu fazer a primeira aterragem do foguetão Falcon 9 numa plataforma flutuante no meio do mar. A empresa do milionário Elon Musk foi (finalmente) bem-sucedida nesta tentativa, considerada fundamental para o futuro da exploração aeroespacial.

Esta é a segunda vez que a SpaceX, empresa fundada em 2002, consegue uma aterragem com sucesso. A primeira foi em dezembro do ano passado, em terra, quando o Falcon 9 aterrou na Florida (EUA), após ter colocado com êxito um satélite no espaço.

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Fazer aterrar foguetões de forma controlada, nomeadamente no mar, é um passo importante para a companhia, que assim consegue tornar as missões espaciais substancialmente mais baratas. Este vídeo da The Verge sublinha a importância do momento vivido esta sexta-feira e explica porque é tão importante a recuperação dos propulsores:

Até aqui, de cada vez que se fazia um lançamento (de um satélite ou de mantimentos para a Estação Espacial Internacional, por exemplo) os foguetões ficavam irremediavelmente destruídos, o que elevava substancialmente o custo total de cada missão – o Falcon 9 custa cerca de 60 milhões de dólares e apenas 200 mil euros para o abastecer de combustível.

Na última conferencia de imprensa da NASA, Hans Koenigsmann, vice-presidente da SpaceX, confirmou que os próximos dois ou três lançamentos vão envolver aterragens em plataformas no mar, já que exigem menos combustível do que em terra.