Francisco Louçã, atual Conselheiro de Estado, acusa Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu, de “uma exibição de poder que é totalmente descartada pelas regras constitucionais portuguesas.”

Em entrevista à TSF (que será transmitida este sábado), o antigo coordenador do Bloco de Esquerda considerou uma “anormalidade” Mario Draghi estar presente numa primeira reunião do Conselho de Estado, sendo que ele é “o representante de um entidade estrangeira” que fez parte do grupo que concebeu um “programa que foi um fracasso em Portugal”.

“Todas as notas sobre reformas estruturais são uma construção ideológica absurda, sabendo que o BCE fez parte da troika, que geriu um programa que foi um fracasso em Portugal. Nestes anos, a dívida pública portuguesa subiu 32%”, comentou Francisco Louçã, que afirmou ainda que a “austeridade foi um desastre”.

Francisco Louçã criticou ainda o facto de Mario Draghi ter divulgado em Frankfurt, quase de imediato, a declaração inicial que iria fazer no Conselho de Estado.

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