Ben Affleck e Jennifer Garner, Gwen Stefani e Gavin Rossdale, Tim Burton e Helena Bonham Carter ou Gwyneth Paltrow e Chris Martin. 2014 e 2015 foram anos difíceis para casamentos de celebridades, com o fim de muitas relações a fazerem manchetes de revistas e jornais. De cada vez que tal acontecia, a imprensa internacional divulgava um comunicado onde o casal de atores ou músicos dava conta de uma separação amigável, sem nunca explicar os motivos do fim. Agora a conversa é outra, com Scarlett Johansson a dar pistas sobre o que torna estas relações particularmente complicadas.

Numa entrevista à revista Cosmopolitan, da qual faz capa na edição de abril, Johansson deu a entender que o seu casamento de três anos com o também ator Ryan Reynolds sofreu por causa da competitividade entre ambos. O casal de Hollywood separou-se em 2011 e, a par e passo com a enorme discrição em torno da relação, nunca se chegou a perceber o que os levou a seguir caminhos opostos.

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“A logística de estar com outro ator é desafiante”, contou Johansson à revista sem nunca mencionar o nome do protagonista de Deadpool. “Tem de haver uma verdadeira compreensão de como partilhamos o nosso tempo, especialmente quando a carreira das duas pessoas está ao mesmo nível. Ou mesmo se uma pessoa é mais bem-sucedida do que a outra, isso também é um desafio. Pode haver alguma competição.”

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Numa tentativa de provar que a atriz se referia ao seu anterior casamento — atualmente está casada com jornalista francês Romain Dauriac –, o Eonline recuou uns anos nas carreiras de Scarlett Johansson e Ryan Reynolds.

De facto, quando a dupla de atores subiu ao altar, em setembro de 2008, ela era a estrela querida de O Amor é um Lugar Estranho, a sua terceira colaboração com Woody Allen (Vicky Cristina Barcelona) tinha acabado de chegar ao cinema e contava-se ainda a participação no filme Duas Irmãs, Um Rei, ao lado de Natalie Portman (entre outros projetos). Já Reynolds não estava propriamente parado, mas os filmes que protagonizou à data nunca chegaram a figurar entre os sucessos de bilheteiras.

Além disso, Johansson comentou o seguinte numa entrevista com a publicação Parade, realizada no ano passado:

É muito estranho coexistir no mundo da interpretação. É tudo muito volátil. Vai sempre haver a pessoa mais bem-sucedida. Está relacionado com rejeição. Porque os atores, caso não estejam na mó de cima, relacionam-no sempre com a falta de popularidade, ao facto de ninguém os querer. Isso não é necessariamente verdade. Eu sou constantemente rejeitada. [O casamento] exige muito trabalho. Exige um homem que não só é confiante no amor que se tem um pelo outro, como no caminho que a sua carreira está a tomar”.