Os cerca de 2.000 lesados do BES, subscritores de papel comercial emitido pelo Grupo Espírito Santo, reclamam 500 milhões de euros, mas a solução que está a ser desenhada apenas deverá permitir devolver entre 250 a 350 milhões de euros, de acordo com a edição deste sábado do jornal Público.

Segundo o mesmo jornal, estará já certo que o Fundo de Garantia dos Depósitos não será acionado, pelo menos de forma direta, assim como não será usado o Sistema de Indemnização dos Investidores, que visa cobrir perdas de investimentos no mercado de capitais. Assim sendo, a proposta a fazer aos clientes deverá ser suportada pelo banco “mau”.

Esta sexta-feira ocorreu a segunda reunião de trabalho depois do memorando assinado a 30 de março entre o Banco de Portugal, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, o Governo, os clientes lesados e o BES. Para a próxima semana está marcado um novo encontro. O Governo quer uma solução para este problema até ao início de maio.

Desde que o Banco Espírito Santo foi alvo de uma medida de resolução, no verão de 2014, que os clientes do retalho detentores de papel comercial do GES, que compraram os títulos aos balcões do BES, têm vindo a desenvolver várias ações com vista a recuperar o dinheiro investido.

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