O ministro da Defesa do Equador, Ricardo Patiño, afirmou esta terça-feira que 443 pessoas morreram no sismo de sábado e 4.027 ficaram feridas, enquanto 231 estão dadas como desaparecidas.
Anteriormente, o vice-ministro do Interior, Diogo Fontes, tinha indicado a existência de 480 vítimas mortais, 1.700 desaparecidos e 2.560 feridos.
“Estamos seguros de que aqueles números vão continuar a aumentar”, porque “vamos encontrar mais mortos”, disse o titular da pasta da Defesa.
O ministro da Defesa referiu também que foi entregue água, alimentos e outros artigos nas Unidades de Polícia Comunitária das áreas afetadas e as pessoas que necessitem de abastecimentos devem deslocar-se àqueles locais.
Os responsáveis da polícia, encarregues da distribuição da ajuda, vão ser apoiados por 10 militares.
O ministro disse que o fornecimento de eletricidade já foi normalizado em “praticamente toda a zona devastada”, exceto em Manta, onde a maior parte dos postos de eletricidade caíram.
Para as zonas mais atingidas pelo sismo foram destacados 10 mil militares e seis mil polícias, referiu o ministro.