As mudanças nas provas de aferição criaram uma “bagunça”, diz um responsável da Confederação Nacional de Pais e Educadores, e vão “criar conflitos desnecessários” nas estruturas das escolas, acusa a Associação de Dirigentes Escolares.

“Os diretores vão ter de tomar uma decisão e, na maior parte dos casos, vão ter de tomar uma decisão contra a opinião de uma boa parte dos professores nas escolas”, assinala Manuel Pereira, da Associação de Dirigentes Escolares, citado pela Rádio Renascença. “É uma situação muito pouco simpática, que cria conflitos que eram perfeitamente evitáveis”.

Um responsável de uma outra associação de dirigentes, Filinto Lima, concorda: “o diretor não quer autonomia para tomar este tipo de decisões”.

As provas estão agendadas para 6 e 8 de junho, mas ainda não se sabe quais escolas farão e quais não. Os diretores têm até 29 de abril para tomar uma decisão, mas os pais falam numa “bagunça”.

“É natural que os pais andem completamente desorientados, não se sabe o que vai ser feito em cada uma das escolas e, portanto, isto é um pouco uma bagunça – para chamar em gerigonça – que entendemos que se calhar não havia necessidade. Isto não vai trazer bom resultado”, diz Rui Martins, da Confederação Nacional de Pais e Educadores, citado pela Renascença.

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