Pelo menos 28 membros do braço líbio do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) morreram hoje em ataques contra milícias encarregadas de proteger as instalações petrolíferas de Al Bariga, uma cidade que fica 790 quilómetros a Este de Trípoli.

Três elementos do corpo de segurança das instalações foram feridos durante os combates, que foram “muito violentos” e nos quais ambas as partes utilizaram armamento pesado, disseram à EFE fontes da petrolífera.

Os complexos petrolíferos na parte oriental da Líbia continuam a ser objeto de intensa disputa entre milícias e jihadistas do EI, que tentam há vários meses tomar o controlo de recursos estratégicos.

A Líbia é um estado falido, vítima do caos e da guerra civil, desde que, em 2011, a comunidade internacional decidiu apoiar militarmente a revolta contra a ditadura de Muammar Kadhafi, que caiu nesse ano.

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Desde há cerca de um mês, o país vive uma situação política confusa, com um governo de unidade nacional instalado em Trípoli, que não conta com legitimidade interna, um parlamento reconhecido internacionalmente em Tobruk, que se nega a apoiar o governo, e uma liderança cessante e rebelde na capital, que ainda conserva o seu poder militar.

Quem aproveita este caos político são os grupos jihadistas vinculados ao EI e à Al Qaeda no Magreb islâmico, que têm ganhado terreno e expandido a sua influência ao resto do norte de áfrica.

Entretanto, no Bangladesh, o braço local do EI reivindicou o assassinato à machadada de um professor universitário, de acordo com um relato da polícia à agência France Presse.

O grupo jihadista reclamou a autoria do crime, acusando o professor de apelar ao ateísmo.

O professor, Rezaul Karim Siddique, de 58 anos, estava envolvido em programas culturais, incluindo música, e criou uma escola de música em Bagmara, um antigo bastião de um grupo jihadista denominado, Jamayetul Mujahideen Bangladesh (JMB).

“O ataque foi semelhante aos levados a cabo contra bloggers [ateus] no passado recente”, indicou à AFP um subcomissário da polícia local. Ainda ninguém foi detido.