O Brasil registou 91.387 casos prováveis de Zika em 2016, segundo informações divulgadas esta ter pelo Ministério da Saúde. É a primeira vez que a tutela divulga um levantamento sobre as notificações de zika vírus desde que epidemia foi detetada.

Os dados do boletim epidemiológico mostram que a epidemia teve uma taxa de incidência de 44,7 casos por 100 mil habitantes até o dia 2 de abril. Estas notificações foram registadas em 1.359 municípios.

Já houve a confirmação laboratorial de três mortes causadas pela infeção do vírus Zika no país.

Esta doença, assim como a dengue e a febre chikungunya, é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

A infeção por zika, apesar de apresentar sintomas leves na maioria das pessoas, tem causado grande preocupação porque foi associada ao aumento do número de nascimentos de crianças microcefalia (grave deformação neurológica).

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Cerca de 7.584 mulheres grávidas podem ter contraído a doença, mas apenas 2.844 foram confirmados em exames laboratoriais.

O Brasil confirmou 7.150 notificações de microcefalia provavelmente relacionadas ao vírus entre outubro do ano passado e abril de 2016.

O Ministério da Saúde também informou que o país teve 802.249 casos prováveis de dengue em 2016, dado que mostra um crescimento de 13% (97 mil casos) em relação ao mesmo período de 2015.

As notificações de casos de chikungunya também cresceram muito em 2016. Foram notificados 39.017 casos de chikungunya nos quatro primeiros meses deste ano ante os 38.332 casos registados nos doze meses de 2015.