O Presidente da República não acredita na necessidade de medidas adicionais para Portugal cumprir as metas europeias. As previsões económicas da primavera da Comissão Europeia preveem um défice mais elevado do que é esperado pelo Governo, mas Marcelo prefere apontar para o copo meio cheio.

“Em qualquer caso, há um ponto bom, quer o Governo, quer Bruxelas acham que fica baixo dos 3%. Se for 2,7% é um número de que não me recordo há muito tempo em Portugal”. Marcelo falava em Maputo, onde está para uma visita de Estado, confrontado pelos jornalistas sobre as previsões da Comissão que espera um défice de 2,7% este ano, em vez dos 2,2% previstos pelo Governo no Orçamento do Estado.

Quanto à eventual necessidade de medidas adicionais, Marcelo exclama já de fugida: “Ahhhhh, não me parece”. O chefe de Estado prefere esperar pela pronúncia de Bruxelas sobre os dois documentos que o Governo Português entregou na semana passada, o Programa de Estabilidade e o Programa Nacional de Reformas para os próximos quatro anos. “Vamos ver o que dizem sobre a evolução genérica”.

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