O presidente da Sociedade Anónima Desportiva (SAD) da União de Leiria e um assessor, suspeitos de associação criminosa e branqueamento de capitais, vão aguardar o desenrolar do processo em prisão preventiva, disse à Lusa um dos advogados dos arguidos.

A “Operação Matrioskas” visou os dois principais responsáveis da SAD da União de Leiria bem como o seu diretor financeiro, Pedro Violante, que ficou sujeito a apresentações periódicas, de acordo com as medidas de coação divulgadas este sábado.

Em causa estão os crimes de fraude fiscal, associação criminosa, branqueamento de capitais, corrupção e falsificação de documentos.

O presidente da SAD da União de Leiria, o russo Alexander Tolstikov, e o seu assessor, o moldavo Sergiu Renita, começaram a ser ouvidos na quinta-feira pelo juiz Carlos Alexandre, do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), em Lisboa. O diretor financeiro da União de Leiria, fica ainda suspenso de funções e de contactar com responsáveis do clube ou a SAD.

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O presidente da SAD da União de Leiria, o seu assessor e o diretor financeiro do clube foram detidos na terça-feira, horas depois de as autoridades judiciárias terem realizado buscas às SAD da União Desportiva de Leiria, Sporting, Benfica e no Estádio do Sporting de Braga.

A operação resulta de uma operação que se prolongava há quase dois anos.

No âmbito da operação foram também constituídos arguidos o clube União de Leiria e um advogado com escritório em Lisboa.