O treinador Vítor Oliveira, que subiu esta temporada o Desportivo de Chaves à I Liga de futebol, avançou à agência Lusa que vai deixar o seu comando técnico.

“Não, não vou continuar. Já reuni com o presidente do clube e já lhe comuniquei a minha decisão”, disse.

Aos 62 anos, o antigo futebolista, natural de Matosinhos, que já orientou quase duas dezenas de emblemas, operou o regresso dos transmontanos entre os ‘grandes’, depois de 17 anos da última presença, somando a nona subida da carreira e a quarta consecutiva, em 16 presenças no segundo escalão.

O ‘rei das subidas’ afirmou que ainda não tem clube, mas decidiu que tinha de sair.

“Já recebi algumas propostas, mas ainda não tenho nada definido”, adiantou.

Há 11 meses, Vítor Oliveira já tinha conduzido o União da Madeira ao escalão máximo do futebol português, depois de ter igualmente participado nas campanhas profícuas de Arouca (2012/13) e Moreirense (2013/14) na II Liga.

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A ‘ligação’ de Vítor Oliveira ao segundo escalão começou no início da década de 90, liderando o Paços de Ferreira à I Liga, em 1990/91, algo que voltaria a alcançar com Académica (1996/97), União de Leiria (1997/98), Belenenses (1998/99) e Leixões (2006/07).

Também nesses anos, o técnico optou por não continuar com os emblemas que orientava, exceção feita ao Paços de Ferreira, no qual se manteve na temporada seguinte à subida, terminando no 12.º posto da I Liga 1991/92.

Na divisão maior, Vítor Oliveira contabiliza 14 presenças, a última das quais ao comando do Moreirense, em 2004/05, quando não terminou a época, sendo substituído por Jorge Jesus, a três rondas do final da prova.

Entre os desempenhos na I Liga, sobressai um sétimo lugar pelo Portimonense, em 1985/86, bem como um oitavo e um nono pelo Gil Vicente, respetivamente em 2002/03 e 1992/93.