Segundo informação do Santuário de Fátima, a peregrinação será a primeira grande celebração no novo altar do recinto de oração “que permite uma maior visibilidade da também renovada basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima”.

A obra foi adjudicada em março de 2015, durou cerca de um ano e constou da construção do altar, ambão (púlpito) e cadeiras da presidência: “Cada uma das três peças tem um caráter próprio e obedece a princípios individuais bem delineados, de acordo com a sua função e simbologia”, assinala.

“O meu espírito alegra-se em Deus, meu Salvador” é o tema desta peregrinação que, para além das habituais cerimónias litúrgicas, inclui o acolhimento da imagem da Virgem Peregrina – que viajou ao longo de um ano pelas 21 dioceses portuguesas do continente e ilhas, conventos e mosteiros de clausura – e a consagração dessas mesmas dioceses a Nossa Senhora de Fátima, refere a informação disponível na página Internet do Santuário.

A peregrinação abre oficialmente na quinta-feira, 12 de maio, na Capelinha das Aparições, com uma saudação a Nossa Senhora e aos peregrinos, agendada para as 18:30. Pelas 21:30, no recinto do Santuário, decorre o rosário, seguido da Procissão das Velas após a qual o cardeal patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, preside à missa no novo altar.

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Na sexta-feira, 13 de maio, a celebração final começa às 09:00, com o rosário na Capelinha das Aparições. Segue-se, às 10:00, a procissão para o altar, missa, a tradicional bênção dos doentes, consagração e procissão do adeus.

A peregrinação de 12 e 13 de maio tem associada uma série de eventos, entre os quais o espetáculo “Fátima – O dia em que o Sol bailou”, desenvolvido pela Vortice Dance Company.

A antestreia do espetáculo, reservada às escolas e aos colégios de Fátima a quem o Santuário endereçou convite, está agendada para as 14:30 de hoje e a estreia para sexta-feira, às 21:00, no grande auditório do Centro Pastoral de Paulo VI, em Fátima.

“Trata-se de um projeto que, focando as aparições de Fátima e o seu reflexo na história contemporânea, procura esboçar um retrato do acontecimento que marcou o século XX”, lê-se na página do Santuário.

O espetáculo é da autoria dos coreógrafos e diretores artísticos Cláudia Martins e Rafael Carriço e evoca a presença de Nossa Senhora “vestida toda de branco, mais brilhante que o sol” diante dos três videntes, Lúcia, Jacinta e Francisco, “procurando estabelecer um paralelismo entre esse encontro [em 1917] e o tempo presente”, assinala.