A conjugação de diversos fatores permitiu que os caudais do Tejo continuem a baixar no Ribatejo, pelo segundo dia consecutivo, e que todas as estradas submersas reabram nas próximas 24 horas, disse fonte da Proteção Civil à Lusa.

“Já passou o pico da possibilidade de ocorrência de cheia no Ribatejo”, disse hoje o Comandante Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém à Lusa, tendo destacado a conjugação de diversos fatores que estão a influir na “descida gradual, mas sustentada, dos caudais do rio Tejo”.

Segundo disse Mário Silvestre, a situação no Ribatejo “vai normalizar, expectavelmente, nas próximas 24 horas, com a reabertura das quatro estradas ainda submersas ou intransitáveis, e com o desanuviar do alagamento dos campos agrícolas”, um “quadro favorável” sustentado na “previsões meteorológicas, com a diminuição da quantidade de precipitação, e com o facto de as barragens terem ganho alguma capacidade de encaixe”, destacou.

“Dentro de 24 horas é previsível que todas as estradas fiquem transitáveis e que os campos agrícolas deixem de ficar alagados”, vincou, tendo feito notar que os próprios comunicados da Proteção Civil de Santarém vão ser “mais espaçados” no tempo – “a cada 24 horas, doravante” – e que as previsões de hoje são válidas até ao dia de domingo.

O responsável operacional do CDOS de Santarém disse ainda que os caudais em Almourol registaram uma ligeira descida, estando os valores abaixo dos 1.500 metros cúbicos por segundo (m3/s).

Atualmente, estão cortados os caminhos municipais 1, 7 e 30, na zona da Brôa (Azinhaga, Golegã) e do Paul do Boquilobo (Riachos, Torres Novas), e a estrada municipal 1348 (Ribeira de Santarém – Vale de Figueira).

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