Já se conhece a identidade do português que viajava no avião da EgyptAir que se despenhou esta quinta-feira com 66 pessoas a bordo. Trata-se de João Silva, um engenheiro civil de 62 anos, a trabalhar para a Mota-Engil, era casado e com quatro filhos. João Silva tinha residência em Lisboa e Joanesburgo, na África do Sul. O Observador confirmou junto da empresa a identidade da vítima.

João Silva trabalhava na Mota-Engil há quase 32 anos e há quatro anos trabalhava no desenvolvimento de novos mercados em África. Entre 2004 e 2007 foi o diretor geral da Mota-Engil no Perú. Entre 2010 e 2012 trabalhou como diretor geral da empresa em Moçambique. Formado em Engenharia Civil, João Silva frequentou a Universidade do Porto e a Universidade de Luanda. Segundo o seu perfil no Linkedin, o português procurava oportunidades de voluntariado sob a forma de “consultoria pro-bono”.

O Avião da EgyptAir com 66 pessoas a bordo desapareceu dos radares esta madrugada enquanto efetuava um voo de Paris para o Cairo. Não se sabe ainda o que aconteceu, por isso François Hollande, o presidente francês, mostrou-se cauteloso na declaração ao país: “Só quando soubermos a verdade é que poderemos tirar as nossas conclusões: se foi um acidente ou outra hipótese que já foi apresentada, a de ter sido um ataque terrorista”.

O avião da EgyptAir cumpria a ligação MS804 que saiu do aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, com direção ao aeroporto do Cairo. A hora de partida do avião foi às 11h09 (10h09 em Lisboa) e devia aterrar por volta das 3h15 (2h15) e já sobrevoava o espaço aéreo egípcio quando fez o último contacto, às 2h30 (1h30 em Lisboa). Estava a voar a uma altitude de 11.000 metros. A EgyptAir afirmou que recebeu um sinal de emergência por volta das 4h26 (3h26), duas horas depois do último contacto, mas o exército desmente esta informação.

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