O Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, desafiou esta quinta-feira os empresários portugueses a investirem naquele país, apontando o turismo, as energias renováveis e os têxteis como “boas oportunidades” de negócio.

“Há áreas dominantes no processo de desenvolvimento do país [Cabo Verde], como turismo, energias renováveis e tudo o que tem a ver com a economia marítima. Mas também no setor dos têxteis pode haver boas oportunidades de investimento em algumas ilhas”, referiu Jorge Carlos Fonseca.

Falando em Guimarães, durante uma visita a uma empresa têxtil criada e administrada por um seu compatriota, Jorge Carlos Fonseca enfatizou que Cabo Verde está apostado em “estreitar relações” com os seus “países amigos”, nomeadamente Portugal, que classificou como “país muito amigo”.

Sublinhou que o novo Governo de Cabo Verde está a “atualizar legislação” para “aligeirar constrangimentos e dificuldades”, de forma a que o país se torne que “mais atrativo” para o investimento.

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“O mercado de Cabo Verde é pequeno, mas através de Cabo Verde os investidores podem chegar facilmente a outros destinos, como ao mercado norte-americano ou a toda a África Ocidental”, acrescentou.

Em visita oficial a Portugal, Jorge Carlos Fonseca visitou esta quinta-feira a têxtil Giliana, em Guimarães, criada e gerida por Marcelino da Rosa, natural da Ilha do Fogo, Cabo Verde.

Com unidades fabris em Guimarães e Vila Verde, a Giliana emprega, no total, cerca de 200 trabalhadores, fabricando essencialmente camisas e blusas, quase exclusivamente para exportação.

Em 2015, a empresa faturou cerca de 6 milhões de euros.