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Carlos Pereira não é uma das vozes mais escutadas no hemiciclo. Nem um dos rostos mais conhecidos entre os deputados. Mas é um político experiente e atual líder do PS/Madeira.

Os políticos também cometem gafes. É lembrar, por exemplo, o ex-primeiro-ministro António Guterres, falando sobre o PIB em 1995, e o célebre episódio em que “é só fazer as contas”. Ou, mantendo a ampulheta em Guterres, a troca-baldroca do major Valentim Loureiro: “Guterr… Gondomar! Gondomar!”

O que é menos comum entre as gafes é o uso de palavreado, como dizer?… impróprio. Palavrões. À boca cheia e não entre dentes — como o “insulto” de José Sócrates à tia de Francisco Louçã; afinal, nenhum “animal feroz” quer ser “manso”. Mas Carlos Pereira disse um: “merda”. E disse-o na casa da democracia, durante um debate no plenário da Assembleia da República sobre turismo esta sexta-feira.

O deputado do PS falava depois de uma primeira intervenção de Paulo Neves, do PSD. Carlos Pereira não gostou do que ouviu e disse:

Os senhores desinvestiram na importância da interioridade. Como sabem, o turismo tem um impacto significativo e os senhores desinvestiram significativamente nessa merda… [hesitação] nessa matéria”

Foi um lapso. Um lapso que não terá consequências políticas (os deputados sociais-democratas, conta o Público, nem deram por ele no plenário). Longe vão os dias dos “corninhos” e das demissões. Outras… matérias.

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