A diretora-geral da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), Helena Borges, sublinhou esta segunda-feira a importância do papel dos funcionários fiscais e classificou-os como “parceiros para a cidadania” que arrecadam os recursos necessários para o “funcionamento da democracia”.

Numa intervenção na abertura do primeiro congresso luso-brasileiro de auditores fiscais e aduaneiros, que decorre até quarta-feira no Porto, Helena Borges salientou que uma das razões para que Portugal tenha “ultrapassado as dificuldades” do programa de assistência económica e financeira foi “ter uma administração tributária estruturada, organizada, com capacidade de resposta e que, num tempo de extrema dificuldade, esteve à altura de executar as exigentes metas orçamentais”.

“Isso só foi possível porque temos este ‘know-how’, esta dedicação, este profissionalismo e este respeito que acabamos por ter conquistado ao longo de anos de trabalho destes profissionais e, portanto, deste conhecimento que vêm disponibilizando em benefício de uma causa que é a cidadania. No fundo, o que nós somos – e queremos ser vistos assim, naturalmente – é como parceiros para a cidadania”, declarou a diretora-geral da AT.

Helena Borges realçou que os funcionários da AT trabalham para “garantir que aqueles que pagam os seus impostos contam com uma administração fiscal eficaz”.

Além disso, a administração tributária deve ser capaz de, junto dos que “vacilam entre cumprir ou não cumprir”, induzi-los “no caminho certo”.

“Acho que é um direito que assiste a todos os que cumprem, o de exigir de nós essa prestação com rigor, com dedicação, com isenção e com o respeito que nós precisamos de manter e a confiança que temos conseguido alcançar dos cidadãos para quem trabalhamos todos os dias”, declarou Helena Borges.

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