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JSD: "Estaline achava-se interpretador do comunismo, Nogueira acha-se o interpretador da escola"

Este artigo tem mais de 5 anos

Ambos se acham "os únicos interpretadores corretos": Estaline do "comunismo", Mário Nogueira da "escola pública", justifica a JSD. A juventude defende o cartaz e diz que não teme ameaças.

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D.R.

D.R.

Take III. Depois de a bomba rebentar na internet e depois de Mário Nogueira reagir e assumir que pondera processar a JSD, agora a juventude partidária defende-se e ataca o líder da Fenprof em comunicado. Diz Cristóvão Ribeiro, líder da JSD, que a organização “não se deixa intimidar por ameaças”, que Mário Nogueira julga “estar imune à crítica e à divergência de opinião” e que o que une Nogueira a Estaline é o facto de ambos se acharem “os únicos interpretadores corretos” — um do comunismo, outro da escola pública.

A polémica começou na quinta-feira, quando a JSD partilhou uma imagem na sua página de Facebook em que Mário Nogueira, líder daquela federação sindical docente, é retratado como Estaline, ex-líder da União Soviética. O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, é a sua marioneta. O título da imagem é: “ISTO STALIN(do), ESTÁ!”

Mário Nogueira não gostou e, em declarações ao Expresso, admitiu agir judicialmente contra aquela juventude partidária. Entre outras coisas, disse: “Um insulto pessoal vindo dos garotos da JSD não me surpreende nada”. Pois os “garotos” não gostaram e, esta quarta-feira, o seu líder lança grandes críticas a Mário Nogueira.

Diz Cristóvão Ribeiro que, para Mário Nogueira, “a liberdade de expressão só tem uma via: a sua” e continua defendendo que Nogueira julga “estar imune à crítica e à divergência de opinião”. Para a juventude partidária, “o anunciado processo contra a JSD vem daí: a palavra dos outros incomoda Mário Nogueira!”

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Sobre o cartaz em si, o líder da JSD decide explicar o que esteve na base daquela composição fotográfica. “Da mesma forma que Estaline se achava o único interpretador correto do comunismo, Mário Nogueira acha-se o único interpretador correto da boa conduta na escola pública e dos bons exemplos educativos”, justifica Cristóvão Ribeiro.

A defesa/ataque vai mais longe. Mário Nogueira considerou o cartaz de “mau-gosto”, mas a juventude social-democrata diz que a federação sindical “não tem razões para se queixar”. Isto porque “Mário Nogueira utiliza meios menos próprios até para com órgãos de soberania. Foi o que aconteceu há dias quando Mário Nogueira sugeriu que a defesa dos contratos de associação tem ‘motivações de ordem financeira'”, aponta.

A JSD defende-se ainda com o facto de a Fenprof já ter usado a palavra “roubo” num cartaz “em que figuravam Passos Coelho e Vítor Gaspar”. Mais: “Em 2014, todos vimos Mário Nogueira vaiar e zombar enquanto o anterior Chefe de Estado desfalecia numa cerimónia militar do Dia de Portugal”, escreve ainda Cristóvão Ribeiro. A JSD sublinha que “não se deixa intimidar por ameaças de processo nem por processos de ameaça”. Sobre a hipótese de Mário Nogueira avançar mesmo com uma ação judicial, respondem: “Pois que avance”.

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