O diretor-geral das Artes, Carlos Moura-Carvalho, que foi notificado para cessar funções pelo Ministério da Cultura no início de maio, escreveu uma carta a António Costa a pedir a intervenção do primeiro-ministro no processo de exoneração de que foi alvo.

Carlos Moura-Carvalho ocupava o cargo de diretor-geral das Artes desde julho de 2015, tendo sido nomeado através de concurso público para uma comissão de cinco anos. No entanto, ao fim de dez meses foi exonerado do cargo, a partir de um despacho de cessação de funções, assinado pelo secretário de Estado da Cultura.

Carlos Moura-Carvalho pediu a intervenção de António Costa por considerar que a legitimidade das nomeações da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CRESAP) foi posta em causa, como adianta a Rádio Renascença.

Na missiva que esteve na origem da exoneração de Moura-Carvalho, o secretário de Estado da cultura Miguel Honrado alega “ser necessário imprimir nova orientação à gestão dos serviços” da direção-geral das Artes.

Moura-Carvalho, que cessa funções esta terça-feira afirma continuar ser saber que “novas orientações” são aquelas que o ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, quer imprimir à direção-geral das Artes.

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