À semelhança do que já tinha acontecido em relação às alterações à tabela de preços das próteses intraoperatórias, agora foi a vez de a ADSE recuar na tabela de preços das TAC e ressonâncias magnéticas, que entraria em vigor esta quarta-feira, suspendendo por um mês os cortes aos privados, como dá conta, esta quarta-feira, o Jornal de Negócios.

Ao jornal, Armando Santos, presidente da ANAUDI, associação de imagiologia, deu conta de que será criado um grupo de trabalho “no sentido de racionalizar a tabela e os meios da ADSE”. Uma notícia confirmada pelo diretor-geral do subsistema de saúde dos funcionários públicos, Carlos Liberato Baptista.

Os preços apresentados pela ADSE mereceram alguma contestação por parte da ANAUDI e portanto foi equacionada a hipótese de se validarem as propostas da ADSE em sede de grupo de trabalho criado para esse efeito”, justificou o dirigente, admitindo que algumas dessas propostas possam vir a ser integradas na nova tabela de preços a 1 de julho.

As alterações nos pagamentos aos privados, implicariam um corte de 13,3% no valor pago pela ADSE pelas ressonâncias magnéticas e uma baixa de 15% para os beneficiários, que passariam a pagar 25,50 euros ao invés dos atuais 30 euros. Já no caso das tomografias computorizadas (TAC) haveria uma quebra de preço pago pela ADSE na ordem “de um a dois euros”, que os privados estimaram em 8%.

O objetivo era que as novas tabelas entrassem em vigor neste dia 1 de junho, garantindo uma poupança anual de 1,7 milhões à ADSE e de 200 mil euros aos beneficiários, no caso das ressonâncias magnéticas.

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