Dez atletas refugiados vão participar nos Jogos Olímpicos Rio 2016 integrados naquela que será a primeira delegação de refugiados na competição, anunciou o Comité Olímpico Internacional (COI).

A delegação integra um atleta originário da Etiópia, dois da Síria, dois da República Democrática do Congo e cinco do Sudão do Sul, que vivem em campos de refugiados ou países de acolhimento.

Segundo Thomas Bach, presidente do COI, os atletas “serão acompanhados por treinadores e tratados como qualquer outra delegação”.

A chefe da missão será a antiga atleta olímpica queniana Tegla Laroupe, que em 1994 se tornou na primeira africana a vencer a maratona de Nova Iorque.

Os 10 atletas, selecionados segundo os critérios definidos pelas federações internacionais de modalidade, vão competir sob a bandeira olímpica, nas modalidades de atletismo, judo e natação.

“Estes atletas não têm casa, equipa, bandeira e hino. O nosso objetivo é dar-lhes uma casa e a companhia dos outros atletas”, afirmou Thomas Bach.

O COI explicou que a missão de refugiados desfilará na cerimónia de abertura, agendada para 05 de agosto, em penúltimo lugar, sob o nome de equipa olímpica de refugiados, antes da delegação brasileira.

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