O banco de investimento norte-americano Goldman Sachs desenvolveu um modelo estatístico para prever os resultados do Euro 2016 de futebol, que arranca no próximo 10 de junho. E as probabilidades não jogam a favor de Portugal: tem apenas 8% de hipóteses de vencer a competição e o mais provável é que seja eliminado nos quartos-de-final pela Inglaterra. França é a mais provável vencedora.

Segundo o modelo desenvolvido pelo banco de investimento, que costuma fazer este tipo de análise estatística nas grandes competições desportivas de seleções, a França, anfitriã do Euro, tem 23% de probabilidades de ganhar, seguida da Alemanha, com 20%, Espanha, com 14% e Inglaterra, com 11%. Portugal aparece logo a seguir na tabela, em quinto lugar, com 8% de hipóteses de levantar o troféu.

Apesar de a probabilidade de Portugal vencer a prova ser de apenas 8%, a probabilidade de chegar à final é de 16,5% e de passar a fase de grupos é de 92%.

A confiar neste modelo estatístico, Portugal bate a Hungria por 2-1 na fase de grupos, prevendo-se o mesmo resultado para o jogo frente à Islândia. Com a Áustria, a estatística aponta para um empate a uma bola. Nos oitavos, o modelo de probabilidades diz que a seleção das quinas terá pela frente Itália, e deverá ganhar. É nos quartos-de-final que a coisa se complica, com a previsão a apontar para uma derrota de Portugal frente a Inglaterra.

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As previsões, explica a Goldman Sachs em comunicado, serão atualizadas à medida que a competição for avançando e as equipas eliminadas. Mas a quatro dias de arrancar a competição, o modelo prevê que o mais provável é a final ser disputada entre França e Espanha, com a seleção francesa a levar a melhor.

Os cálculos são feitos com base na criação de um rating Elo, na análise do número de golos marcados nos últimos dez jogos oficiais e golos sofridos por cada seleção nas últimas partidas. Os últimos europeus e a evolução que cada seleção teve ao longo do tempo também entram nas contas. O modelo, diz o banco numa nota divulgada à comunicação social, é semelhante ao usado no Mundial de 2014, onde o modelo conseguiu identificar com sucesso três dos quatro semifinalistas da competição.

Acertando ou não, a Goldman Sachs sublinha que “o mais provável” não é sinónimo de “provável” e que, em todo o caso, “o futebol é um jogo muito imprevisível”.