O despedimento coletivo de 256 trabalhadores da Portway não vai abranger o aeroporto do Porto uma vez que o número de rescisões voluntárias ultrapassou o número de saídas planeadas pela empresa de assistência em terra.

De acordo com fonte oficial da Portway, no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, o número de saídas voluntárias ultrapassou o quantitativo de trabalhadores que seriam abrangidos pelo processo de despedimento coletivo, pelo que “o processo, no Porto, se solucionou desta forma”.

O despedimento coletivo de 256 funcionários da Portway foi anunciado como consequência do fim da prestação de serviços de assistência aos voos da Ryanair, no final de março no aeroporto de Faro, em junho no do Porto e, em outubro no aeroporto de Lisboa.

Em causa estão no aeroporto de Faro 26 trabalhadores a tempo inteiro e 28 a tempo parcial (40 postos de trabalho), em Lisboa 61 a tempo inteiro e 20 parcial (71 postos de trabalho) e no Porto 76 a tempo inteiro e 46 trabalhadores a tempo parcial (99 postos de trabalho).

Na altura, o presidente da Portway, Jorge Ponce de Leão, disse que na sequência do fim da prestação de serviços de assistência aos voos por parte da Portway à Ryanair, que representava cerca de 30% da atividade daquela empresa detida pela ANA – Aeroportos de Portugal, foi estimada a necessidade de suprimir 210 postos de trabalho.

A empresa considera como posto de trabalho um horário laboral completo, o que faz com que os 256 trabalhadores a tempo inteiro e tempo parcial correspondam a 210 postos de trabalho, uma vez que há muitos funcionários com contratos parciais.

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