A tenista russa Maria Sharapova foi afastada de todas as competições pela Federação Internacional de Ténis durante dois anos, após ter acusado positivo num teste de drogas cujo resultado foi divulgado em março deste ano. A tenista de 29 anos acusou a presença de meldonium (ou Meldronato) no sangue num teste realizado dois meses após esta mesma substância ter entrado na lista de drogas proibidas pela Federação.

Na altura em que admitiu o resultado positivo do teste em público, Sharapova defendeu-se dizendo que tomava o medicamento – normalmente administrado a pessoas com complicações cardíacas – por motivos de saúde. A decisão da Federação tem efeitos retroativos: os dois anos de suspensão são contabilizados a partir de 26 de janeiro de 2016, a data em que o teste foi feito.

Como a Agência Mundial Anti-Doping não tinha indicações sobre o tempo que o meldonium conseguia circular na corrente sanguínea, a instituição pediu aos atletas que tivessem acusado positivo antes de 1 de março que reivindicassem os resultados dos seus testes, desde que tenham parado de tomar o produto antes de 1 de janeiro de 2016. No entanto, Sharapova admitiu desde cedo que continuou a tomar o medicamento depois dessa hora, alegando que não sabia que ele tinha sido banido: conhecia-o apenas por Medronato, não por meldonium.

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