A Grécia enfrenta esta quarta-feira uma nova onda de greves contra os cortes que o Governo aplicou para satisfazer os credores, com paralisações na saúde e nos transportes públicos.

Devido a uma greve de 24 horas, os hospitais e centros de saúde públicos apenas oferecerão os serviços mínimos.

Os trabalhadores do setor da saúde exigem um financiamento adequado do sistema, a contratação de pessoal permanente, dignidade para os jovens médicos e saúde pública gratuita, protestando ainda contra cortes de até 50% em pensões complementares.

Os transportes públicos de Atenas, por seu lado, vivem uma paralisação de quatro horas esta quarta que vai ter início às 12h00 (10h00 em Lisboa) e afetará linhas de metro, elétricos e comboios suburbanos.

Os protestos são contra os planos para incluir o transporte público no ‘super fundo’ de privatização acordado entre o Governo de Alexis Tsipras e os credores. Os trabalhadores do transporte público protestam ainda contra os atrasos na assinatura do seu contrato coletivo.

As paralisações nos transportes urbanos vão continuar pontualmente nos próximos dias.

Por outro lado, a federação de professores também está em greve devido à falta de pessoal docente; tal como os estivadores do porto do Pireu que prosseguem esta quarta a sua paralisação para exigir garantias laborais em face da privatização dos portos.

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