O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu que quando os mercados importantes e tradicionais das exportações portuguesas estão em crise “não há milagres” que as façam aumentar.

“A situação internacional não está boa e quando não está boa nos países que são destino das exportações, não há como fazer aumentar as exportações. Se esses mercados estão em crise, e é o que todas as organizações internacionais dizem, vamos esperar que melhorem. São mercados importantes e tradicionais das nossas exportações, não há milagres aí”, afirmou o Presidente da República.

Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas após visitar uma exposição das Forças Armadas, na Ribeira das Naus, em Lisboa, parte das comemorações do Dia de Portugal, que foram oficialmente iniciadas com o hastear da bandeira nacional pelo Presidente, cerca das 10:15, no Cais das Colunas, em Lisboa.

De acordo com os dados relativos ao comércio internacional de Portugal divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no acumulado do trimestre terminado em abril de 2016, as exportações de bens diminuíram 1,8% e as importações decresceram 1,4%, em termos homólogos (-1,7% e +0,8%, respetivamente, no primeiro trimestre de 2016).

A China, Angola e os Estados Unidos da América foram, entre os principais países clientes das exportações portuguesas, os que registaram as maiores reduções homólogas em abril, com quebras de 60,9%, 46,8% e 15,6%, respetivamente, divulgou hoje o INE.

Em termos absolutos, as exportações para a China diminuíram 52 milhões de euros em abril face ao mesmo mês de 2015, para 34 milhões de euros, enquanto as vendas para Angola recuaram 81 milhões de euros, para 92 milhões de euros, e para os EUA desceram 37 milhões de euros, para 198 milhões de euros.

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