Em pelo menos 24 estados do Brasil e no Distrito Federal, onde fica a capital do país, Brasília, houve protestos contra o Presidente interino, Michel Temer, na sexta-feira, segundo a imprensa brasileira.

Houve registos de protestos em Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins, além do Distrito Federal.

Movimentos sociais e sindicatos convocaram os protestos desta sexta-feira contra o Governo em exercício, que tomou posse interinamente a 12 de maio, na sequência da aprovação do pedido de destituição de Dilma Rousseff, e também para apresentarem algumas reivindicações.

O protesto em São Paulo, na Avenida Paulista, reuniu 100 mil pessoas segundo os organizadores. Segundo o portal de Internet G1, em Palmas, no Tocantins, um protesto em frente à sede da TV Anhanguera deixou três feridos.

Por outro lado, manifestantes entraram na receção da TV Verdes Mares, afiliada da Globo, em Fortaleza, no Ceará, e gritaram palavras de ordem contra a emissora.

Também em Fortaleza foram ouvidos pedidos de regresso da Presidente com mandato suspenso, Dilma Rousseff, Elementos do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MTST) bloquearam ruas do centro de Curitiba, a capital do Paraná.

Alguns edifícios públicos foram ocupados, como o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Alagoas.

Na capital do Mato Grosso do Sul, Campo Grande, um protesto de professores por garantias de direitos transformou-se numa iniciativa contra Michel Temer.

Em Campina Grande, na Paraíba, as principais insatisfações foram as mudanças na previdência, segundo o jornal O Globo.