O novo presidente do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), Eduardo Feio, prometeu esta quinta-feira reduzir para metade o tempo médio de espera para atendimento no organismo e também melhorar as instalações nos serviços centrais e nas delegações regionais.

Depois de ter assumido funções em maio, a nova direção do IMT percorreu o país para perceber as condições de atendimento nas diferentes delegações com o objetivo de avançar ainda este ano com um programa de melhoria das instalações e do atendimento público.

“O objetivo para 2017 é a redução do tempo médio de espera para 15 minutos”, afirmou Eduardo Feio, na apresentação do plano de atividades para o futuro, que passa por melhorar a relação com o utente do organismo que tem em média que esperar mais de 30 minutos para ser atendido, variando muito consoante estiver no litoral (muito superior) ou no interior.

Segundo o ex-vereador da Câmara de Aveiro, nomeado pelo atual Executivo em abril para liderar o IMT, “a prioridade são as cartas de condução”, que até ao final do ano poderão passar a ser revalidadas online, uma das medidas incluídas no Simplex +.

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Só a revalidação de cartas de condução – que poderá passar a ser feita a partir do computador ou do telemóvel – retira metade dos atendimentos que o IMT faz atualmente em matéria de cartas de condução.

Além disso, as cartas de condução vão deixar de ter a morada do condutor (passando a valer a residência constante do cartão do cidadão), o que acabará com o atendimento para fazer alteração de morada.

Em 2015, a revalidação e a alteração de morada das cartas de condução representaram perto de um milhão de atendimentos (78% dos atendimentos relativos a cartas de condução), segundo a informação apresentada esta quinta-feira durante uma visita do ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, aquela entidade.

O governante referiu o “momento de arranque” no IMT, manifestando “confiança profunda na equipa dirigente do instituto para transformar a organização”.

“Trata-se de mudar de paradigma. Este impulso renovado é mesmo de mudança de paradigma na alteração da relação com o cidadão”, acrescentou.

Questionado sobre o valor do investimento necessário para a melhoria das instalações do IMT, o governante disse que ainda agora começou a ser feito o levantamento das necessidades, referindo que deverá também haver libertação de espaços alugados que permitirá reduzir custos ao organismo público, que empregava 680 pessoas em 2015, menos 44 do que no ano anterior.