As famílias portuguesas diminuíram a sua taxa de poupança em cerca de 0,9 pontos percentuais do Produto Interno Bruto (PIB) desde 2014, segundo a série do indicador da APFIPP/Universidade Católica, divulgado esta quinta-feira.

Em maio, o indicador de poupança da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património (APFIPP)/Universidade Católica (UCP), divulgado em comunicado, desceu ligeiramente para 58,4 pontos, após ter registado 59,1 pontos em abril e 59,3 pontos em março.

“A atualização global do indicador manteve praticamente inalterada a tendência da poupança das famílias em percentagem do PIB, medida pela variação trimestral da série alisada, que continua (agora mais) próxima dos -0,1 pontos percentuais do PIB por trimestre. Isto significa que, em termos agregados, as famílias têm diminuído a sua taxa de poupança em cerca de 0,1 pontos percentuais do PIB em cada trimestre desde 2014”, afirmam a APFIPP e a UCP em comunicado.

O indicador de poupança APFIPP/UCP procura antecipar a evolução da taxa de poupança das famílias portuguesas em percentagem do Produto Interno Bruto (PIB), corrigida de efeitos de sazonalidade, e resulta da análise ao comportamento de um conjunto alargado de fontes estatísticas.

O indicador de poupança assumiu o valor 100 no último trimestre de 2000 quando a taxa de poupança foi de cerca de 8% do PIB. Assim, cada 12,5 pontos do indicador representam cerca de 1% do PIB. Quando o indicador atinge o valor 125, a poupança das famílias é cerca de 10% do produto.

O indicador de poupança da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património/UCP inclui os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) e da poupança financeira do Banco de Portugal.

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